A MÚSICA NA ATUALIDADE
Temos estudado a Música , sua história e como ela funciona bem como suas implicações e influências na nossa vida cotidiana. A Música está presente em nosso dia a ia e de forma tão massacradamente impositiva que não nos perguntamos por que ela existe e porque está tão presente a nossa volta.
Se alguém compra um carro popular lá esta a "central multimídia" da mesma forma se compra um carro de dois milhões de dólares e ela estará também lá e por que?
Nos aviões em cada assento há um monitor e fones individuais para ouvir principalmente "música". Nas nossas casas, compulsória e custosamente há aparelhos comprados para "ouvir música" cuja falta artificial é mais sentida que a falta de fogões ou geladeiras.
Gerações de reprodutores de áudio como "toca discos", "toca-fitas", "players e CDs" atravessaram gerações. Assim como nomes como "Long players", "LP", "compactos", "fitas K-7", "CDs" e por último MP3, OGG, WAV, FLAT são correntes principalmente entre os mais jovens. Tudo para ouvir canções, ouvir defuntos ainda vivos e cantarolar pessoas muitas vezes já mortas. E tudo isto sere custando considerável dinheiro. Tive tantas fitas cassetes e tantos CDs que se tivesse poupado o custo de todo eles teria hoje uma boas grana. Engraçado que mesmo pirateando e driblando a poderosa indústria do entretenimento, nunca sai de graça esta aventura de "ouvir música"!
Hoje vendida e consumida mais cômoda e rapidamente pela internet temos a ilusão que sai de graça e que realmente estamos experimentado a liberdade de ouvirmos o que "gostamos" e o que "queremos". Não é verdade, nunca foi e nuca será na nossa sociedade algo assim. A internet é apenas uma amostra de tudo que já tinha nascido, controlado, idealizado e imposto a todos nós. "Artistas" casualmente incorporados e úteis à indústria da música, idiotas úteis e consumidores inconscientes formam o caldo e a receita para o fenômeno social desmedido que se tem hoje e que antes da invenção das primeiras tecnologias de gravação do som nunca houve na humanidade.
Oportunismo, casuísmo, falsos talentos, péssimos exemplos, muito dinheiro, fortunas imerecidas, corrupção são traços mais que frequentes nas vidas, carreiras e fortunas de boa parte senão maioria dos mais famosos artistas populares em todo o tempo. Biografias de quem nasceu pobre e ficou rico da noite para o dia criam uma áurea de que há realmente pureza e nobreza na putrefada relação da produção musical e do consumo de música.
Estudar música é como aprender uma nova língua, uma língua estrangeira, diferente da sua língua nativa, uma língua com uma outra lógica, uma lógica estranha e complexa, com outra gramática e outro vocabulário. Estudar música no Brasil além de ser um luxo, uma excentricidade é algo caro, trabalhoso e culturalmente não reconhecido como algo que valha à pena ou algo realmente nobre, louvável!
Poucas escolas, geralmente confessionais ( pertencentes a alguma religião ou igreja ), escolas militares, algumas particulares com ideias pedagógicos mais abrangentes, próprias igrejas, católicas e evangélicas principalmente, etc. Ou seja no Brasil, diferentemente de outros países realmente desenvolvidos, quem por uma aspiração natural o ideal pessoal, que corra atrás e banque o seu sonho.
Como resultado são frequentes o sucesso de empreendimentos oportunistas como o famigerado "Rock in Rio", sucesso há décadas e exportado para alguns outros países como Portugal por exemplo. Além de não ter o rock mais como referência, só o nome, não é exatamente um ambiente nem de perto para se ouvir música. Barulhento, enorme, frequentado por pessoas bêbadas, drogadas, fora de si, mais interessadas em pegar ou serem pegas por alguém. Enfim um caldo novamente impróprio para "ouvir música".
Este fenômeno definitivamente lamentável se dá justamente porque simplesmente noventa por cento de todas as pessoas do mundo não sabem nada sobre música! somente dez por cento de toda a população mundial, claro que estes dados não são uniformes, sabem desde o mínimo teoricamente até "tudo" sobre a Música tendo estes últimos uma formação completa como verdadeiros musicistas.
Teoricamente a Música com "M" maiúsculo foi inventada pelos gregos ainda na antiguidade, alguns matemáticos e filósofos, os conhecidos como "pitagóricos". Uma elite de homens que tiveram o privilégio em um mundo desconfortável se ocuparem com coisas mais elevadas e abstratas.
Estes gregos inventaram sete sons determinados, únicos, que ficariam conhecidos de lá até hoje como "notas musicais". Seriam sete estas notas por terem uma relação de perfeição matemática e filosófica. Originalmente nomeadas com letras inicias do alfabeto grego e depois bem mais tarde com letras também iniciais do alfabeto latino, romano ( A, B, C, D, E, F, e G ) sempre maiúsculas, a partir do século XIII receberiam os nomes mais populares de Do, Re, Mi, Fa, Sol, La e Si.
Além das escalas famosas também criadas pelos gregos ( escalas estas decoradas e usadas or todo guitarrista e rock! ) esta música criada pelos gregos como sistema musical conhecido hoje como "Música Ocidental" possui três elementos fundamentais segundo a maioria do tóricos musicais que são:
MELODIA
HARMONIA
e
RITMO
Alguns musicistas mais puristas consideram quatro elementos fundamentais da música:
Melodia, Harmonia, Ritmo e AFINAÇÃO.
Em caso de prova em uma escola de música responda o que a sua escola e professor optar em cobrar como conhecimento: as duas respostas estão corretas!
Finalmente, nesta nossa reflexão, a Música ( com "M" maiúsculo" ) não é inocente e muito menos inofensiva pois o seu impacto em cada pessoa e em toda uma sociedade é praticamente definitivo, determinando valores, crenças, comportamentos e identidade, em cada um destes fenômenos pode ser ampla e cansativamente discutidos.
Assim como uma "boa música" pode tornar uma pessoa sensível a muitas coisas e aberta a novas e mais abrangentes possibilidades, mais reflexiva, possibilitando esta pessoa a lidar melhor consigo mesma, com suas emoções, ela ajuda a interiorizar ideias, sentimentos, revivê-los e é útil a qualquer tipo de memorização.
A Música fucina como entretenimento, distração, descanso, mas não é só e somente isto. Muito ao contrário é uma efetiva e sutil linguagem que deve ser usada e ouvida com bem mais critério.
Por Helvécio S. Pereira
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