DANÇA... DOM, TALENTO, HABILIDADE, OU QUALQUER UM PODE APRENDER?
DANÇA, DEVE E PODE SER A APRENDIDA?
As pessoas que se expressam melhor com o seu corpo, são tecnicamente chamadas de SINESTÉSICAS. As pessoas em geral tendem a admirar quem faça algo tido como especial, pintar, desenhar, cantar, jogar futebol, etc. Explicam ou justificam para si mesmas que tal facilidade em fazer certas coisas se deva a um dom, talento, uma habilidade única, sem considerar seriamente outros fatores. Será que no caso da dança ( e também dos outros casos ) há muto mais coisas envolvidas além de uma compreensível “facilidade natural”?
Começando a construir a resposta, nada acontece naturalmente, magicamente. Claro sem interesse nada é feito, logo as pessoas que fazem qualquer coisa de modo especial, gostam do que fazem. Gostam acima da média, apreciam tal coisa mais do que as pessoas comuns, podemos dizer. Mas também não é isso. Muitas pessoas são apaixonadas por futebol mas não chegam a ser nem jogadores medíocres. O Galvão Bueno, locutor maior da Rede Globo, é apaixonado por futebol e por corridas de fórmula 1, mas não foi nem jogador de futebol nem piloto de carros de corrida. Logo, embora gostar de algo seja um “start”, um começo, deve haver outro elemento para explicar o porquê algumas pessoas se destacam, fazendo bem, alguma coisa, inclusive dançar.
Entretanto, há muito mais coisas envolvidas. Ao contrário do que as pessoas pensam não há nenhuma mágica, mas vários elos de uma complexa corrente que vai se construindo numa ordem totalmente lógica.
O primeiro elo, é certamente o INTERESSE. Todas as pessoas que fazem ou se propuseram a fazer algo com excelência, acima da média, o fazem ou começaram a fazer movidas por interesse especial, acima da média comparado às demais pessoas. Entretanto, gostar de algo, mesmo que muito mais que as demais pessoas pode não levar objetivamente ao desenvolvimento da habilidade que se pretenda.
O próximo passo, o próximo elo, senão se fica somente no interesse e no foco. Sem os próximos elos, as pessoas podem permanecer sem destaque, apenas na arquibancada, sem fazerem objetivamente aquilo que são apaixonadas, se limitado à “especialistas”, “críticos” resmungadores e amargos, “comentaristas”, “colecionadores”, etc.
O segundo ponto é o foco, a atenção, o desejo de descobrir e entender como as coisas funcionam. Nesse ponto, ninguém escapa ao fato de observar quem já faz aquilo, ensinado, encaminhado ou construindo certas estratégias, compreender e ir além do que é feito por outra pessoa. Acrescente-se a isso uma certa sensibilidade por um tipo de excelência, de perfeição a ser alcançada.
Porém, não basta só isso. Se não houver outro elemento, fica só ao nível do desejo romântico. Pode ser que a pessoa, nesse mundo, nesse contexto moderno e tecnológico, se torne uma comentarista, mais uma das muitas “especialistas” em coisas, se limitando no máximo a comentar, a traduzir para o público leigo as “filigranas” do esporte, da música, da pintura ou da própria dança. Para que se torne um expoente e uma nova referência, deve haver algo mais, como parte de um percurso a ser percorrido, um fenômeno que explica e caracteriza todos os talentosos e tido como portadores de dons realmente especiais.
Começando a construir uma resposta verdadeira para dissipar de vez outras falsas explicações, explicações errôneas, comecemos a mencionar o “gostar muto de algo”. Todos as pessoas que se destacam em algo, não só nas Artes, tem como ponto de partida de tudo, gostar muito de alguma coisa. Isso é um fato e praticamente irrefutável, inegável.
O terceiro elo, e não o último, é o da imersão. É estritamente necessário que essa pessoa se junte à pessoas que façam as mesmas coisas. Isso é profundamente importante, como disse, para aprendizado e aprimoramento do que se faça.
Nessa imaersão, que pode ser em um gruo de dança, uma academia de dança ou mesmo uma facudade de dança, é importate no crecimento técnico, no aprimoramento do conhecimento situacional necessário, para a base e consolidação de uma futura carreira e para visibidade proficional. Um grupo de pessoas ocuadas cm o memso tipo de realização, invenstindo em aperfeiçoamento é isubstituível para qualquer carreira e no caso, não é diferente para a dança.
Concluindo, se você tem uma aspiração em termos de carreira, anote esses três pontos, que não são válidos somente para a dança mas para qualquer escolha e carreira profissional. Até a próxima!
Quem sou?
Graduado pela EBA/ UFMG em Desenho, Plástica e História da Arte
Graduado pela FAE/ UEMG em Pedagogia em em matérias pedagógicas
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